Ações corriqueiras como abrir uma porta, abotoar uma camisa e amarrar o cadarço do tênis podem ser muito limitantes para quem tem artrite reumatoide, uma doença que, além de causar dores nas juntas, também pode infeccionar órgãos, como o pulmão. Estipula-se que esteja presente em 80 milhões de pessoas no mundo, sendo 2 milhões no Brasil.
Abreviada como AR, sua causa é desconhecida, mas acredita-se que uma predisposição genética, fatores ambientais, hormonais e infecciosos (como o tabagismo) podem ocasioná-la. Sendo autoimune, o sistema imunológico entende que as articulações ou os outros órgãos afetados não pertencem ao corpo e passam a agredi-los e destruí-los, gerando uma inflamação crônica. Podendo resultar em deformidades articulares de forma leve, moderada, severa e mesmo incapacitante, determinando limitações importantes para as rotinas pessoais e de trabalho.
Seu diagnóstico baseia-se em critérios clínicos, laboratoriais e radiológicos. A artrite reumatoide não tem cura, mas o tratamento visa conter a autoagressão do órgão, com o uso de medicamentos.
Artrite simétrica há mais de 3 meses com rigidez matinal superior a 1h; presença no sangue do FATOR REUMATOIDE e/ou do anticorpo anti-CCP e imagens mostrando lesões características, sugerem fortemente o diagnóstico de artrite reumatoide. Nesse caso, é ideal buscar um médico reumatologista para proceder com a doença.
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